Agregar pessoas de talento, que estejam integradas e engajadas como os propósitos do negócio e que formem um time de sucesso é o ideal de toda empresa. Mas, como fazer isso?
Ter uma equipe de sucesso não é um processo fácil, exige a tomada de decisões certas e entendimento dos objetivos da empresa e de como cada pessoa da equipe poderá contribuir para alcançá-los.
Assim, uma equipe de sucesso é constituída por pessoas com habilidades e competências que agregam positivamente a um objetivo traçado pela empresa. E não há como falar de equipe sem pensar em gestão de pessoas.
O processo básico de Gestão de Pessoas é composto por seis subsistemas de ações que são interligados. São eles:
Atrair e agregar pessoas
Agregar pessoas é um dos subsistemas necessários para a formação de uma equipe. Mas não é o único que deve ser observado.
Cada líder é responsável pela gestão de pessoas ou equipes, observando todos os seus aspectos.
Já as pessoas que formam a equipe, são responsáveis pelo alcance dos objetivos e autogerenciamento de sua carreira.
Formar uma equipe de sucesso não é simplesmente selecionar talentos para possuir capital humano.
É preciso ter talentos que estejam alinhados com os objetivos da empresa e integrados em um contexto realmente acolhedor e impulsionador.
Vale lembrar que se o contexto é favorável e incentivador, os talentos podem se desenvolver e crescer. No entanto, se o contexto não é adequado os talentos fogem ou ficam amarrados e isolados não entregando todo o seu potencial.
Após entendermos que a formação e manutenção de um time de sucesso só faz sentido com a gestão de pessoas, passaremos a identificar quais os aspectos devemos observar no momento do Recrutamento e Seleção.
A era da informação vem trazendo mudanças também na estruturação das equipes de alta performance.
Diferente do modelo tradicional, em que órgãos e departamentos eram criados, hoje a ênfase está em equipes autônomas, inovadoras, criativas com intensa interação por meio de cargos autodefinidos e mutáveis.
Atualmente os cargos são cada vez mais flexíveis e adequados às tarefas complexas e variadas. Para formar essas equipes nessa realidade, precisamos selecionar os talentos do mercado de trabalho, que tenham as competências e habilidades mais adequadas à essas necessidades.
As bases estruturais do talento humano:
Conhecimento: saber – aprender a aprender, aprender melhor, ampliar conhecimento, compartilhar o saber, know-how, informação, atualização profissional, reciclagem constante.
Habilidade: saber fazer – aprender a fazer, saber fazer bem, aplicar o conhecimento, resolver problemas, proporcionar soluções, trabalhar em equipe, alcançar objetivos, oferecer resultados, agregar valor.
Julgamento: saber julgar e decidir – aprender a julgar, reunir dados e fatos, analisar a situação, ter espírito crítico, visão sistêmica, julgar os fatos, ponderar com equilíbrio, definir prioridades, intuição.
Atitude: saber fazer acontecer – aprender a aprender, iniciativa própria, comportamento ativo e proativo, assumir riscos, espírito empreendedor, autorrealização, foco nos resultados, agente de mudança, criatividade e inovação.
A melhor forma de conceituar a seleção é considerá-la como comparação entre duas variáveis: os requisitos exigidos – requisitos que o cargo exige dos seus ocupantes ou competências requeridas; em relação ao perfil das características dos candidatos que se apresentam na disputada pela oportunidade. Em suma, comparação com foco na atividade ou com foco na pessoa que a executará.
A primeira variável é obtida pela descrição e análise do cargo ou pelas competências requeridas, enquanto a segunda variável e avaliada por meio da aplicação das técnicas de seleção. (Técnicas de seleção permite identificação de quais são as condições pessoais para ocupar o cargo ou preencher as competências desejadas).
A tarefa a ser executada pode exigir competências individuais relacionadas com:
Execução da tarefa – pode exigir aptidões como atenção concentrada ou aptidão para detalhes, facilidade para lidar com palavras dentre outras.
Interdependência com outras tarefas – a tarefa pode depender de outras tarefas para iniciar ou terminar e exige características como atenção abrangente, facilidade de coordenação, resistência a frustração.
Interdependência com outras pessoas – pode exigir contato com outras pessoas de hierarquias diferentes e pode exigir características pessoais como: colaboração e cooperação, facilidade em trabalhar em equipe ou com outras pessoas, relacionamento humano, iniciativa e liderança, facilidade de comunicação e expressão pessoal.
Interdependência com a unidade organizacional ou com a própria organização – o perfil do candidato deve ser compatível com os objetivos da área ou da organização.
Integrar e gerir as pessoas
Após selecionadas as pessoas certas, o passo seguinte é a aplicação como força de trabalho na organização, uma vez recrutadas e selecionadas as pessoas devem ser integradas a organização, posicionadas em seus respectivos cargos e tarefas, treinadas incessantemente e avaliadas quanto ao desempenho.
É necessário guiar esses talentos, isso vale tanto para os novos quanto para os antigos. Afinal, quando ingressam na organização ou quando a organização faz mudanças, as pessoas precisam sentir em que situação estão e para onde devem conduzir as atividades e esforços.
Imprimir rumos e direção, definir comportamentos e ações, definir metas e objetivos, estabelecer resultados a cumprir são providencias orientadoras que as organizações devem, oferecer aos seus funcionários.
O importante é saber para onde a organização está indo para tentar fazer com que as pessoas ajudem nessa trajetória. Conhecer a missão e visão da organização é fundamental. É ajustar-se à cultura organizacional.